Economia

Petróleo sobe acima de US$110; perspectiva é nebulosa

Pressão altista no Brent deve arrefecer com a oferta do petróleo do Mar do Norte, que sustenta o contrato de referência e deve atingir pico de 2013 em novembro


	Plataforma de petróleo: "O petróleo ainda está indo surpreendentemente bem, dada a atual crise no orçamento dos EUA, a aproximação do teto da dívida e a oferta crescente", disse o Commerzbank
 (Wikipedia)

Plataforma de petróleo: "O petróleo ainda está indo surpreendentemente bem, dada a atual crise no orçamento dos EUA, a aproximação do teto da dívida e a oferta crescente", disse o Commerzbank (Wikipedia)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 09h32.

Londres - O petróleo Brent subiu acima de 110 dólares por barril nesta terça-feira, embora os ganhos provavelmente sejam de curta duração devido a uma melhoria nas expectativas para oferta de petróleo e uma perspectiva nebulosa sobre a demanda nos EUA, em meio à crise orçamentária do país.

A pressão altista no Brent deve arrefecer com a oferta do petróleo do Mar do Norte, que sustenta o contrato de referência e deve atingir seu pico de 2013 em novembro, de acordo com programações de navios.

"O petróleo ainda está indo surpreendentemente bem, dada a atual crise no orçamento dos EUA, a aproximação do teto da dívida e a oferta crescente", disse o Commerzbank, em nota.

"Não obstante, nós suspeitamos que a recente demonstração de força por parte do petróleo é apenas temporária, e ainda vemos riscos de queda, em função dos fatores mencionados acima." O Brent tinha alta de 0,77 dólar às 9h15 (horário de Brasília), cotado a 110,45 dólares por barril. Já o petróleo norte-americano subia 0,63 dólar, a 103,66 dólares por barril.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergiaPetróleoPreços

Mais de Economia

Bernard Appy: Serviços públicos, como energia elétrica, ficarão mais baratos após reforma tributária

China bate recorde de exportações em 2024 e ultrapassa US$ 3,48 trilhões

Preço do diesel: Petrobras reajusta e valor fica mais caro para as distribuidoras em R$ 0,22

Estatais federais registram rombo recorde de R$ 6,7 bilhões em 2024, diz BC