Economia

Petróleo recua com Síria e retomada da produção na Líbia

Ataques aéreos dos EUA na Síria agora parecem improváveis, após o pacto para eliminar as armas químicas da Síria


	Exploração de petróleo: às 11h15, o petróleo Brent era negociado a 108,71 dólares por barril, recuo de 1,36 dólar. O petróleo dos EUA, por sua vez, perdia 0,89 dólar a 105,70 dólares por barril
 (Bas Meelker/Getty Images)

Exploração de petróleo: às 11h15, o petróleo Brent era negociado a 108,71 dólares por barril, recuo de 1,36 dólar. O petróleo dos EUA, por sua vez, perdia 0,89 dólar a 105,70 dólares por barril (Bas Meelker/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 12h08.

Londres - Os futuros do Brent recuavam nesta terça-feira, com um acordo envolvendo os EUA evitando qualquer ataque iminente contra a Síria, o que acalmou temores de uma possível interrupção do fornecimento de petróleo do Oriente Médio.

A retomada da produção em um grande campo petrolífero no oeste da Líbia também ajudou a pressionar o petróleo.

Às 11h15 (horário de Brasília), o petróleo Brent era negociado a 108,71 dólares por barril, recuo de 1,36 dólar. O petróleo dos EUA, por sua vez, perdia 0,89 dólar a 105,70 dólares por barril.

Ataques aéreos dos EUA na Síria agora parecem improváveis, após o pacto para eliminar as armas químicas da Síria, embora os Estados Unidos, Grã-Bretanha e França alertaram o presidente Bashar al-Assad das consequências caso ele não respeite o acordo.

A produção de petróleo da Líbia, prejudicada neste ano por conflitos e greves, deve se recuperar, após o governo em Trípoli concordar com um acordo com os manifestantes no oeste do país para permitir que o bombeamento seja retomado em um grande campo petrolífero.

Os investidores também estão cautelosos sobre as perspectivas do mercado antes de uma reunião do banco central dos EUA, que provavelmente sinalizará uma política monetária mais apertada, o que poderia fortalecer o dólar.

"O mercado acredita que o dólar dos EUA vai se fortalecer caso as condições monetárias sejam apertadas, o que colocaria uma pressão sobre o petróleo", acrescentou.

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