Economia

Petróleo fecha em queda nesta terça-feira

A queda foi a 11ª em 17 sessões e trouxe os preços da commodity para o segundo menor nível do ano

Petróleo: o petróleo WTI para junho fechou em queda de US$ 0,55 (-1,18%), a US$ 45,88 por barril na Nymex. (Thinkstock/Thinkstock)

Petróleo: o petróleo WTI para junho fechou em queda de US$ 0,55 (-1,18%), a US$ 45,88 por barril na Nymex. (Thinkstock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de maio de 2017 às 18h54.

Nova York, 09 - Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, 9, pressionados por uma série de fatores, incluindo o ceticismo sobre a influência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a alta da produção americana e a valorização do dólar.

O petróleo WTI para junho fechou em queda de US$ 0,55 (-1,18%), a US$ 45,88 por barril na Nymex. Na ICE, em Londres, o Brent para julho fechou em queda de US$ 0,61 (-1,23%), aos US$ 48,73 o barril.

A queda foi a 11ª em 17 sessões e trouxe os preços da commodity para o segundo menor nível do ano. Os preços recuaram mais de 14% em Nova York desde o começo do ano.

Isso acontece principalmente por causa da alta dos estoques americanos e a frustração dos investidores com o efeito do acordo de corte de produção da Opep, que foi morno.

O ministro de Energia da Arábia Saudita, Kalid al-Falih, disse hoje que as reduções contínuas da produção, combinadas com mais de 20 produtores no ano passado, estão acontecendo.

Ele também sinalizou que os cortes podem se estender até 2018.

Mas os investidores já esperam por isso, de acordo com Michael Hiley, trader da LPS Futures.

Ele também observou que grandes aumentos da produção nos EUA e na Líbia - isenta dos cortes da Opep -, bem como a retomada da produção canadense, que foi interrompida no começo do ano, acabam neutralizando os cortes do cartel.

A valorização do dólar ante as rivais observada hoje também prejudicou o petróleo, segundo analistas.

Com a divisa americana apreciada, os contratos de petróleo ficam mais caros para investidores de outros países.

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