Economia

Petróleo fecha em alta com tensões entre Estados Unidos e Irã

A alta da commodity ocorre depois que Donald Trump anunciou novas sanções ao Irã por conta de conflito com drone entre os países

Petróleo: produto encerra com forte alta nesta sexta-feira (Karen Bleier/AFP)

Petróleo: produto encerra com forte alta nesta sexta-feira (Karen Bleier/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de junho de 2019 às 17h36.

Última atualização em 21 de junho de 2019 às 17h40.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 21, dia em que se renovaram as tensões comerciais entre os Estados Unidos e o Irã. Ao mesmo tempo, seguem as incertezas em relação ao que será decidido na próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), marcada para 1º e 2 de julho.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em agosto avançou 0,63%, e fechou a US$ 57,43 por barril. Na comparação semanal, a alta foi de 9,37%. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para o mesmo mês ganhou 1,16%, a US$ 65,20 o barril. O avanço semanal foi de 5,14%.

Nesta sexta, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou novas sanções contra o Irã. As tensões entre os dois países aumentaram depois que a Guarda Revolucionária da República Islâmica derrubou um drone americano, que supostamente estava em território iraniano.

O Pentágono nega, dizendo que o drone estava em águas internacionais. Trump chegou a ordenar ataques bélicos ao país adversário, mas recuou, por acreditar que a medida seria "desproporcional".

As tensões causam receio em relação à oferta do petróleo, fortalecendo suas cotações. Para a Capital Economics, "o preço do petróleo poderá subir ainda mais no curto prazo se as tensões entre o Irã e os EUA continuarem aumentando".

Paralelamente, perseveram as incertezas em relação à próxima reunião da Opep, marcada para o início de julho, uma semana depois da data originalmente prevista. Líderes mundiais acordaram que as novas resoluções sobre o petróleo seriam decididas após a reunião do G20, que ocorre nos dias 28 e 29 de junho, no Japão.

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