Economia

Petróleo fecha em alta, com confiança em cortes da Opep

Na manhã desta quinta-feira, a organização divulgou seu relatório mensal, onde afirmou que seus países membros reduziram a produção em abril

Petróleo: o relatório da Opep também mostrou que o fornecimento de petróleo de países que não fazem parte do cartel poderia crescer 950 mil barris por dia neste ano (Thinkstock/Thinkstock)

Petróleo: o relatório da Opep também mostrou que o fornecimento de petróleo de países que não fazem parte do cartel poderia crescer 950 mil barris por dia neste ano (Thinkstock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de maio de 2017 às 17h42.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 11, impulsionados por um maior otimismo entre os investidores em relação aos cortes promovidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em alta de 1,06%, a US$ 47,83 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo tipo Brent para julho avançou 1,10%, a US$ 50,77 por barril.

Na manhã desta quinta-feira, a Opep divulgou seu relatório mensal, onde afirmou que seus países membros reduziram a produção em abril em 18 mil barris por dia, para uma média de 31,73 milhões de barris por dia.

A queda foi liderada pelos cortes nos Emirados Árabes Unidos, Iraque e Líbia.

Já a Arábia Saudita, que era responsável pela maior parte dos cortes prometidos, avançou sua produção em 49,2 mil barris por dia no mês, para 9.954 milhões de barris por dia.

O relatório da Opep também mostrou que o fornecimento de petróleo de países que não fazem parte do cartel poderia crescer 950 mil barris por dia neste ano, num total de 370 mil barris por dia a mais do que o previsto anteriormente.

"Embora isso enfraqueça as perspectivas em relação a um mês atrás, notamos que esta avaliação final antes da próxima reunião da Opep, agendada para 25 de maio, também fortalece o argumento para uma extensão nos cortes na produção", disse Tim Evans, analista do Citi, em um relatório.

Investidores também continuam a digerir o relatório semanal de estoques do Departamento de Energia (DoE) americano, que informou uma forte queda nos estoques de petróleo, de 5,2 milhões de barris, na semana encerrada em 5 de maio, que superou amplamente as expectativas do mercado.

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