Petróleo cai a US$ 77 com nervosismo gerado pela China
Nova York - Os contratos futuros de petróleo caíram em Nova York, em linha com as perdas das ações e outras commodities diante dos temores de que um aperto da política monetária da China pode desacelerar o crescimento econômico global. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), os contratos de petróleo […]
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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.
Nova York - Os contratos futuros de petróleo caíram em Nova York, em linha com as perdas das ações e outras commodities diante dos temores de que um aperto da política monetária da China pode desacelerar o crescimento econômico global. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), os contratos de petróleo com vencimento em fevereiro caíram US$ 1,40 (1,77%) e fecharam a US$ 77,62 por barril. Incluindo as transações da plataforma eletrônica, a mínima foi de US$ 76,96 e a máxima de US$ 79,03.
Os contratos de petróleo para março, que agora passam a ser o de primeiro mês de vencimento, caíram US$ 1,58 (1,99%) e fecharam a US$ 77,74 por barril.
Na ICE Futures, os contratos de petróleo Brent para março caíram US$ 1,31 (1,69%) e fecharam a US$ 76,32 por barril. A mínima foi de US$ 75,71 e a máxima de US$ 77,56.
A China, segundo informes, teria instruído os bancos a suspenderem a concessão de empréstimos até o final de janeiro. Contudo, o presidente da Comissão Regulatória Bancária da China, Liu Mingkang, disse que embora não tenha dito aos bancos para suspender os empréstimo, o órgão vai controlar o ritmo de expansão do crédito este ano, conduzindo a uma substancial queda nos novos empréstimos em yuan.
"O mercado ficou perturbado pelas notícias de que a China estaria reduzindo os empréstimo, com a convicção de que isto poderá levar a uma desaceleração no consumo de petróleo", disse Andy Lebow, vice-presidente sênior para energia da MF Global em Nova York.
Os indicadores econômicos de hoje também tiveram um pequeno efeito negativo sobre o petróleo, disse Lebow, pois mostraram que a recuperação econômica ainda está sobre uma base frágil. As novas obras residenciais iniciadas em dezembro nos EUA caíram 4%, superando a estimativa de declínio de 0,2% dos economistas.
As temperaturas acima dos níveis normais nos EUA e os elevados níveis dos estoques comerciais norte-americanos também pesaram sobre os futuros de petróleo. O relatório do Departamento de Energia será divulgado excepcionalmente nesta quinta-feira - em virtude do feriado de segunda-feira - e os analistas antecipam um novo aumento nos estoques. As informações são da Dow Jones.
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