Economia

Petroleiros continuam em greve pelo quarto dia na Noruega

Depois de rejeitarem acordo salarial, petroleiros e empregadores não estão negociando, informou o sindicato

O campo Knarr da Shell, que está fechado durante a greve, produz 23,9 mil barris de óleo equivalente por dia (Koranyi Balazs/Reuters)

O campo Knarr da Shell, que está fechado durante a greve, produz 23,9 mil barris de óleo equivalente por dia (Koranyi Balazs/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de julho de 2018 às 15h42.

Oslo - Uma greve de petroleiros de quatro dias na Noruega, que pode se intensificar na segunda-feira, teria de durar pelo menos um mês para impactar a produção da Aker BP no campo de Vallhall no Mar do Norte, disse a empresa de energia norueguesa.

Centenas de funcionários de plataformas offshore de gás e petróleo norueguesas entraram em greve na terça-feira, depois de rejeitarem um acordo salarial, fechando o campo Knarr da Shell, que produz 23,9 mil barris de óleo equivalente por dia.

Passados quatro dias, as partes ainda não estão se comunicando, disseram um agente do sindicato e um mediador à Reuters nesta sexta-feira.

O CEO da Aker BP, Karl Johnny Hersvik, disse que as atividades na plataforma de fraturamento hidráulico Vallhall IP e a de perfuração Vallhall DP parariam se a greve aumentasse.

"Se a greve for prolongada, ela terá um impacto mais pra frente no ano, quando os poços voltarem a produzir... Se isso acontecer, isso significa que a greve tem que ser um tanto longa", ele disse durante a apresentação dos resultados do segundo trimestre da empresa.

A Aker BP disse à Reuters posteriormente que uma greve de um mês a seis semanas impactaria a produção no campo em "alguns milhares de barris por dia".

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