Economia

Até 2013 derivados continuarão escassos, diz Petrobras

A empresa está construindo quatro novas refinarias, mas a primeira não ficará pronta senão em julho de 2013, segundo diretor de abastecimento

No ano passado, o aumento do consumo de derivados do petróleo foi de 8%, acima do crescimento do PIB, que se situou em 2,7% (Agência Petrobras)

No ano passado, o aumento do consumo de derivados do petróleo foi de 8%, acima do crescimento do PIB, que se situou em 2,7% (Agência Petrobras)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 14h07.

São Paulo - A Petrobras sofrerá com a escassez de derivados de petróleo até que entrem em funcionamento as novas refinarias em 2013, por isso que a companhia prevê importar 80 mil barris de gasolina e 160 mil de diesel este ano, segundo seu diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa.

Em entrevista ao jornal 'Valor Econômico', Costa informou que Petrobras está construindo quatro novas refinarias que elevarão a capacidade de refino de 1,9 milhão de barris por dia a 3,25 milhões de barris, mas a primeira não estará pronta até julho de 2013.

Esta primeira unidade a entrar em funcionamento, a refinaria Abreu Lima, no estado de Pernambuco, deve estar pronta em julho de 2013, seis meses mais tarde da data inicialmente programada, e processará 220 mil barris de petróleo por dia.

Enquanto isso, as outras três instalações de refino também enfrentam dificuldades que podem causar atrasos com relação à previsão inicial.

Com a conclusão das quatro novas refinarias, a Petrobras terá uma capacidade de refino de 3,25 milhões de barris ao dia em 2020, data para a qual é previsto um consumo de entre 3,2 e 3,4 milhões de barris considerando um crescimento médio do Produto Interno Bruto brasileiro de 3,5% ao ano.

Segundo o Governo Federal, a diferença entre a oferta de derivados refinados e o nível de consumo acontece por diversos fatores, entre eles a integração de novas camadas sociais à classe média.

No ano passado, o aumento do consumo de derivados foi de 8%, acima do crescimento do PIB, que se situou em 2,7%. 

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