Economia

Petrobras aprova reajuste de 2,3% na gasolina e 1,9% para diesel

O reajuste foi devido principalmente ao aumento das cotações dos produtos e do petróleo no mercado internacional

Petrobras: verificou-se também uma depreciação do valor do real frente ao dólar (Jeff Pachoud/AFP)

Petrobras: verificou-se também uma depreciação do valor do real frente ao dólar (Jeff Pachoud/AFP)

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Reuters

Publicado em 6 de novembro de 2017 às 21h31.

Rio de Janeiro - A Petrobras autorizou nesta segunda-feira alta de 2,3 por cento para a gasolina e aumento de 1,9 por cento para o diesel nas suas refinarias, a partir de terça-feira, devido principalmente ao aumento das cotações dos produtos e do petróleo no mercado internacional, informou a empresa em nota à imprensa.

A decisão foi tomada pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), que atua quando há necessidade de reajustar os combustíveis em mais de 7 por cento para cima ou para baixo em um único mês.

"O reajuste foi causado principalmente pelo aumento das cotações dos produtos e do petróleo no mercado exterior, influenciado pela geopolítica internacional, assim como pela continuidade da política de contenção da oferta pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep)", disse a Petrobras.

Além disso, verificou-se uma depreciação do valor do real frente ao dólar, acrescentou a empresa.

A avaliação dos representantes do GEMP é que a política de preços definida pela Petrobras, de reajustes quase que diários pela área técnica, tem sido capaz de garantir a aderência dos preços praticados pela companhia às volatilidades dos mercados de derivados e ao câmbio.

Com os ajustes definidos hoje, a área de marketing e comercialização da Petrobras volta a contar com uma faixa de -7 por cento a +7 por cento para operar os movimentos de preços necessários ao longo do mês.

"Caso este limite seja novamente ultrapassado, o GEMP realizará novas reuniões ao longo do período."

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