Compras on-line: o 2º grupo que mais consome esse tipo de serviço é de pessoas com mais de 50 anos (Getty Images/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 29 de junho de 2017 às 18h05.
São Paulo - Nada de geração Millenium. Quase 60% dos ingressos para eventos de entretenimento vendidos online no País são comprados por pessoas acima de 41 anos.
O dado vem de uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 29, pela empresa BigData Corp, feita a pedido do PayPal Brasil.
Segundo o estudo, 31,48% dos consumidores de ingressos virtuais para cinema, peças de teatro, concertos, shows, baladas, festas e eventos similares têm entre 41 e 50 anos.
O segundo grupo que mais consome esse tipo de serviço é de pessoas com mais de 50 anos, que representam 28,13%.
A fatia de pessoas entre 25 e 30 anos que compram ingressos online vem apenas em terceiro, com 24,41%. Pessoas entre 31 e 40 anos correspondem a 12,21% e jovens entre 18 e 25 anos somam apenas 3,77%.
Os dados apresentados fazem parta da pesquisa Tendências do E-commerce de Entretenimento do Brasil 2017. Para realizá-la, a BigData "varreu" os 20 milhões de sites existentes no Brasil entre 3 e 10 de abril deste ano.
A pesquisa foi apenas quantitativa e não avaliou o motivo deste comportamento. De acordo com o CEO da BigData Corp, Thoran Rodrigues, existem, porém, algumas teorias.
"Normalmente as pessoas com mais de 40 anos possuem maior poder aquisitivo", analisa. Segundo Rodrigues, entram também nessa conta os pais que compram ingressos para os filhos.
O que corrobora com essa teoria são os números por faixa de renda. Cerca de 41,2% das pessoas que compram ingressos para eventos online têm um rendimento mensal entre quatro e 10 salários mínimos.
Em seguida, de acordo com a pesquisa, vêm pessoas com rendimento entre dois e quatro salários (32,46%), com renda até dois salários (12,76%), entre 10 e 20 salários (11,23%) e acima de 20 salários (2,28%).
Em relação a gênero, a pesquisa indica que 63,4% destes consumidores são homens.
Já no que diz respeito a localização geográfica, os paulistas respondem por 53,45% do total, com fluminenses em seguida, com 15,44%, e mineiros em terceiro lugar, com 7,79%.