Economia

Pessimismo medido por CNI/Ibope fica quase estável

De acordo com pesquisa encomendada pela CNI ao Ibope, a manutenção do pessimismo sugere um período de demanda mais fraca nos próximos meses


	Engenharia industrial: neste mês, o Inec registrou 98,7 pontos, 10% abaixo da média histórica
 (Thinkstock)

Engenharia industrial: neste mês, o Inec registrou 98,7 pontos, 10% abaixo da média histórica (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2016 às 15h39.

Brasília - O pessimismo do brasileiro medido pelo Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ficou praticamente estável em fevereiro na comparação com janeiro, com alta de apenas 0,1% no período.

Neste mês, o Inec registrou 98,7 pontos, 10% abaixo da média histórica.

De acordo com pesquisa encomendada pela CNI ao Ibope, a manutenção do pessimismo sugere um período de demanda mais fraca nos próximos meses.

A pesquisa mostrou que houve um aumento de 2,5% no indicador de inflação na comparação com janeiro, e que o índice de desemprego teve alta de 6,6%.

Quanto maior o índice, maior é o porcentual de pessoas que esperam queda na inflação e no desemprego.

Por outro lado, as expectativas sobre a renda pessoal recuaram 1,8% em fevereiro ante janeiro.

Sobre a compra de bens de maior valor, a expectativa do brasileiro ficou estável, de acordo com a pesquisa.

O índice de endividamento teve queda de 4,2% em fevereiro ante janeiro, sinalizando consumidores mais endividados na comparação com os últimos três meses.

O indicador sobre situação financeira se manteve estável no período e está 11,9%, abaixo do registrado em fevereiro do ano passado, indicando uma piora na situação financeira.

A pesquisa foi realizada em parceria com o Ibope, e ouviu, este mês, 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 13 e 17 de fevereiro.

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