Economia

Perspectiva de inadimplência tem 7ª alta seguida

São Paulo - O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor subiu 1% em abril na comparação com março, atingindo o patamar de 100,5. Esta é a sétima alta mensal consecutiva. Como o indicador possui a propriedade de antever, num horizonte médio de seis meses, os movimentos cíclicos da inadimplência, essa elevação aponta […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor subiu 1% em abril na comparação com março, atingindo o patamar de 100,5. Esta é a sétima alta mensal consecutiva. Como o indicador possui a propriedade de antever, num horizonte médio de seis meses, os movimentos cíclicos da inadimplência, essa elevação aponta que a atual trajetória de declínio dos índices de inadimplência do consumidor será mudada a partir dos próximos meses, especialmente durante o segundo semestre de 2010.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o crescimento acelerado do endividamento dos consumidores ao longo dos últimos trimestres e o atual ciclo de aperto monetário - que deverá se prolongar ao longo do segundo semestre de 2010 - contribuirão para a elevação dos níveis de inadimplência dos consumidores.

Porém, segundo os especialistas, o fato de o indicador estar ainda ao redor do nível 100 significa que, apesar desse horizonte de elevação, a inadimplência do consumidor não deve registrar níveis mais críticos, a exemplo do que ocorreu entre final de 2008 e início de 2009, em função dos reflexos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira à época.

Empresas
Por outro lado, o indicador de perspectiva de inadimplência entre empresas caiu 1,4% em abril ante março - o décimo segundo recuo mensal consecutivo. Apesar disso, o índice se mantém acima do nível 100, significando que a redução dos níveis da inadimplência empresarial podem continuar em queda ao longo dos próximos meses, porém de forma bastante gradual.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaConsumidoresCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômico

Mais de Economia

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi

Senado aprova 'Acredita', com crédito para CadÚnico e Desenrola para MEIs