Economia

Percepção sobre economia puxou queda na confiança

A piora na percepção do brasileiro sobre a economia foi a principal razão para a queda de 6,7% na confiança do consumidor, segundo a FGV

Consumidor compara produtos no supermercado: a proporção de consumidores afirmando que a situação está boa caiu para 6,0%  (Noel Hendrickson/Thinkstock)

Consumidor compara produtos no supermercado: a proporção de consumidores afirmando que a situação está boa caiu para 6,0% (Noel Hendrickson/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 10h43.

Rio - A piora na percepção do brasileiro sobre a economia foi a principal razão para a queda de 6,7% na confiança do consumidor em janeiro ante dezembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual puxou a queda de 8,6% do Índice de Situação Atual (ISA) no período.

A proporção de consumidores afirmando que a situação está boa caiu de 8,7% em dezembro para 6,0% do total em janeiro. Já a parcela dos entrevistados que consideram a situação econômica ruim aumentou de 54,6% para 61,8%, na mesma comparação.

Em relação ao futuro próximo, o indicador de otimismo com a situação econômica nos próximos seis meses caiu de 92,5 pontos em dezembro para 77,6 pontos em janeiro, contribuindo para a deterioração no Índice de Expectativas (IE), que recuou 6,2% no período.

A parcela de consumidores prevendo melhora na economia diminuiu de 23,3% em dezembro para 16,6% em janeiro, ao passo que o grupo que prevê piora aumentou de 30,8% para 39,0% do total.

O levantamento de janeiro abrange 1.820 domicílios, com entrevistas conduzidas entre os dias 2 e 21 de janeiro.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaConsumidoresEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025