Economia

Pensão de viúvas de policiais custará R$ 400 mi em 10 anos

Cálculo do impacto da proposta foi elaborado pela Secretaria de Previdência Social do Ministério da Fazenda

Dinheiro: emenda aglutinativa da reforma da Previdência anunciada na quarta-feira (Victor Moriyama/Getty Images)

Dinheiro: emenda aglutinativa da reforma da Previdência anunciada na quarta-feira (Victor Moriyama/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 14h23.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2018 às 15h24.

Brasília - A pensão integral para viúvas e viúvos de policiais mortos em serviço vai custar R$ 400 milhões em dez anos.

Esse é o novo cálculo da Secretaria de Previdência Social do Ministério da Fazenda obtido pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), após a alteração na emenda aglutinativa da reforma da Previdência anunciada na quarta-feira, 7, pelo relator deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA).

Segundo a Previdência, a economia de despesas prevista com a reforma no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) - regime de previdência dos servidores públicos - cai de R$ 88,1 bilhões para R$ 87,7 bilhões em dez anos.

Essa economia só leva em conta os gastos da União, não está incluída o impacto da mudança nas finanças dos Estados.

O governo incluiu essa medida na proposta de reforma para obter mais votos favoráveis à reforma da chamada Bancada da Bala.

O relator disse, durante o anúncio na quarta, que é uma medida importante neste momento em que policiais têm morrido em ação por conta do aumento da criminalidade no Brasil.

A expectativa do governo e das lideranças da base no Congresso Nacional é de tentar votar a proposta até o dia 28 de fevereiro.

Se não houver condições favoráveis, a estratégia é retirar de pauta a reforma da previdência na Câmara dos Deputados.

Acompanhe tudo sobre:GovernoPensão alimentíciaReforma da Previdência

Mais de Economia

Câmara aprova isenção de imposto de importação para medicamentos

Haddad confirma envio de PEC sobre revisão de gastos

BNDES vai financiar projetos de saneamento e mobilidade com FGTS