Economia

Pedidos de falência caem 15,6% em setembro, diz Boa Vista SCPC

Ainda segundo os dados divulgados hoje, as falências decretadas subiram 5,5% na mesma base de comparação

Pedidos de falência pelas empresas recuaram 14,6% até setembro (Foto/Thinkstock)

Pedidos de falência pelas empresas recuaram 14,6% até setembro (Foto/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 12h28.

São Paulo - Os pedidos de falência caíram 15,6% em setembro ante o mesmo mês do ano anterior, segundo dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

As falências decretadas subiram 5,5% na mesma base de comparação, enquanto os pedidos de recuperação judicial e recuperações judiciais deferidas registraram quedas de 59,9% e 47,7%, respectivamente.

Com exceção de falências decretadas, que ainda apresentam crescimento de 1% no acumulado dos nove primeiros meses do ano, os demais indicadores seguem em retração nesta base de comparação.

Os pedidos de falência recuaram 14,6% até setembro, enquanto os pedidos de recuperação judicial cederam 25,3% e as recuperações judiciais deferidas caíram 21,3%.

No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, os pedidos de falência diminuíram 11%, as falência decretadas subiram 5,6%, os pedidos de recuperação judicial recuaram 20,7% e as recuperações judiciais deferidas caíram 12%.

"Passado o período de intensa diminuição da atividade econômica, redução do consumo, restrição e encarecimento do crédito, as empresas passam agora a demonstrar sinais mais sólidos dos indicadores de solvência, tendência que deverá ser mantida devido às melhorias das condições de juros, spreads, inflação, entre outros fatores", analisa a Boa Vista SCPC em nota.

Acompanhe tudo sobre:Boa Vista SCPCEmpresasFalênciasRecuperações judiciais

Mais de Economia

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024