Economia

Pedidos de demissão nos EUA atingem máxima recorde em agosto

Muito provavelmente as pessoas estão deixando seus empregos por medo de contrair a covid-19

Placa de anúncio de vagas na Flórida. (Marco Bello/File Photo/Reuters)

Placa de anúncio de vagas na Flórida. (Marco Bello/File Photo/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 12 de outubro de 2021 às 14h51.

O número de norte-americanos que deixaram voluntariamente seus empregos saltou para um recorde em agosto, enquanto as contratações tiveram a maior queda em oito meses, destacando as dificuldades que as empresas enfrentam para preencher milhões de vagas.

O relatório mensal Jolts do Departamento do Trabalho foi divulgado nesta terça-feira, 12, na esteira da notícia na sexta passada de que a economia criou o menor número de postos de trabalho em nove meses em setembro.

O relatório Jolts, que também mostrou mais de 10 milhões de vagas na economia, foi outro reflexo de uma economia que enfrenta escassez, o que está impulsionando a inflação e contendo o crescimento.

Os pedidos de demissão aumentaram em 242 mil em agosto, elevando o total a um recorde de 4,3 milhões. Muito provavelmente as pessoas estão deixando seus empregos por medo de contrair a covid-19. As contratações diminuíram em 439 mil, para 6,3 milhões.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Mercado de trabalho

Mais de Economia

Gripe aviária: "É cedo para falar do ponto de vista econômico", diz secretário da Fazenda

Fazenda eleva projeção de PIB de 2025 para 2,4%; expectativa para inflação sobe, para 5%

INSS determina que desbloqueio de novos consignados demandará biometria

BC manterá juros altos por período que for necessário para levar inflação para a meta, diz Galípolo