Economia

Pedidos de auxílio-desemprego sobem inesperadamente nos EUA

Os números da semana anterior não foram revisados. Economistas consultados em pesquisa da Reuters projetavam manutenção em 265 mil pedidos na semana passada


	Desemprego: com o mercado de trabalho continuando a se fortalecer, há pouco espaço para mais quedas significativas nos pedidos pelo auxílio
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Desemprego: com o mercado de trabalho continuando a se fortalecer, há pouco espaço para mais quedas significativas nos pedidos pelo auxílio (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2016 às 12h48.

Washington - O número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego subiu inesperadamente na semana passada, mas continuou abaixo do nível associado a um mercado de trabalho forte.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 11 mil, para 276 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 26 de março, informou o Departamento de Trabalho nesta quinta-feira.

Os números da semana anterior não foram revisados. Economistas consultados em pesquisa da Reuters projetavam manutenção em 265 mil pedidos na semana passada.

Os pedido permanecem abaixo dos 300 mil, marca associada a um mercado de trabalho saudável, há 55 semanas, mais longo período desde 1973.

Com o mercado de trabalho continuando a se fortalecer, há pouco espaço para mais quedas significativas nos pedidos pelo auxílio.

A média móvel de quatro semanas dos pedidos, considerada uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho já que elimina a volatilidade semanal, subiu em 3,5 mil para 263.250 na semana passada.

Os dados dos pedidos de auxílio-desemprego não têm influência sobre o relatório de emprego de sexta-feira, já que ficou fora do período de pesquisa.

Os pedidos foram em geral baixos no mês passado, sugerindo que o crescimento do emprego permaneceu sólido.

De acordo com uma pesquisa da Reuters junto a economistas, a criação de vagas fora do setor agrícola atingiu 205 mil este mês, após alcançar 242 mil em fevereiro.

A previsão é de que a taxa de desemprego permaneça na mínima de oito anos de 4,9%.

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