Paulo Guedes: o economista defendeu ontem a votação de uma "parcela do texto atual" da reforma da Previdência (Sergio Moraes/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 7 de novembro de 2018 às 07h32.
Última atualização em 7 de novembro de 2018 às 10h18.
O economista Paulo Guedes, confirmado para assumir o superministério da Economia (que agregará as pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio), coordena hoje (7) a reunião inaugural da equipe econômica de transição, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde integrantes dos dois governos ficarão até o final de dezembro.
Guedes defendeu ontem (6) a votação, ainda neste ano pelo Congresso Nacional, de uma "parcela do texto atual" da reforma da Previdência, aprovada em comissão especial da Câmara dos Deputados.
Para o presidente eleito Jair Bolsonaro, como ele disse em várias ocasiões, é importante avançar, em consonância com o Congresso Nacional, todos os pontos possíveis Pessoalmente, ele disse ser favorável à fixação de idade mínima para os funcionários públicos salvo exceções.
Bolsonaro recomenda que homens se aposentem aos 61 anos, no caso do serviço público, e as mulheres aos 56. Porém, ressalta que é necessário avaliar cada situação e ter a concordância dos parlamentares.
Guedes negou ontem (6) a possibilidade de renegociação da dívida pública. Ele disse que houve um mal-entendido sobre a necessidade de conter a expansão do endividamento do governo."Não se pensa nisso [na renegociação ou na auditoria da dívida pública]. Isso não existe, isso não é um problema. O que existe é uma preocupação com a dívida."
Segundo o futuro ministro, o Brasil precisa diminuir o pagamento dos juros da dívida pública. Ele, no entanto, negou que isso signifique uma renegociação.