Economia

Pastore defendeu autonomia do BC e demais projetos da instituição, afirma Campos Neto

Na época, o economista teve participação ativa nas negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a dívida externa brasileira

"É uma enorme perda. Era uma pessoa muito querida e muito comentada no âmbito dos banqueiros centrais", declarou Campos Neto (Andressa Anholete/Bloomberg via/Getty Images)

"É uma enorme perda. Era uma pessoa muito querida e muito comentada no âmbito dos banqueiros centrais", declarou Campos Neto (Andressa Anholete/Bloomberg via/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 21 de fevereiro de 2024 às 12h19.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, lamentou nesta quarta-feira, 21, o falecimento do ex-presidente da instituição, Affonso Celso Pastore. Ele destacou que o economista defendia a autonomia do BC e os demais projetos do órgão.

"É uma enorme perda. Era uma pessoa muito querida e muito comentada no âmbito dos banqueiros centrais", declarou Campos Neto, que participou nesta quarta-feira de evento realizado pela Frente Parlamentar da Economia Verde. "O Pastore sempre foi uma pessoa que defendeu o Banco Central. Uma vez o encontrei em um avião e ele disse que, sempre que houvesse algum evento no BC, poderíamos convidá-lo. Ele dizia que era apaixonado pelo BC e que sempre iria defender as causas da instituição."

Quem foi Affonso Celso Pastore?

Pastore presidiu o Banco Central entre 1983 e 1985, no governo do ex-presidente João Figueiredo, último período da ditadura militar. Na época, o economista teve participação ativa nas negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a dívida externa brasileira.

Acompanhe tudo sobre:Roberto Campos NetoBanco Central

Mais de Economia

Haddad evita comentários sobre o Copom e diz que decisão “atrasada” do FED trará ventos favoráveis

Análise: Copom deixa a porta aberta para acelerar ritmo de alta da Selic para 0,5 ponto percentual

Brasil tem 2º maior juro real do mundo após alta da Selic; veja ranking

Copom eleva Selic em 0,25 pp, para 10,75% ao ano, e sinaliza novas altas de juros