Economia

Passagens aéreas caíram 33,16% no ano até fevereiro

A maior oferta de voos, autorizada pela Anac em função da Copa do Mundo, pode ter induzido a redução dos preços


	Aviões estacionados:outra possível explicação para a redução nos preços das tarifas seria a ocorrência do carnaval apenas em março neste ano
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Aviões estacionados:outra possível explicação para a redução nos preços das tarifas seria a ocorrência do carnaval apenas em março neste ano (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 13h32.

Rio - Os preços das passagens aéreas já acumulam uma queda de 33,16% nos dois primeiros meses de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior oferta de voos, autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em função da Copa do Mundo, pode ter induzido a redução dos preços, cogita Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do instituto.

"Algumas empresas já aumentaram a oferta de voos, porque a Anac permitiu aumentar, então pode ser. Mas a gente precisa esperar o resultado de março para entender o que está ocorrendo", ponderou Eulina.

Outra possível explicação para a redução nos preços das tarifas seria a ocorrência do carnaval apenas em março este ano. "Acho que a gente ainda precisa de mais um mês para concluir o que aconteceu aqui, mas a gente tem a impressão de que (a queda no preço) foi pelo carnaval ter acontecido mais adiante. Ou pode ter sido também a quantidade de voos, que aumentou bastante", disse.

No acumulado dos últimos 12 meses, as passagens aéreas ficaram 24,15% mais baratas. A redução nos preços das tarifas fez Brasília registrar deflação por dois meses consecutivos. O IPCA na região ficou em queda de 0,07% em janeiro, seguido por recuo de 0,12% em fevereiro.

"Brasília tem uma estrutura de consumo mais rica, e as passagens aéreas têm uma participação muito grande no perfil do consumidor. Como as passagens aéreas ficaram mais baratas, isso fez com que puxassem o índice para baixo", justificou a coordenadora do IBGE.

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