Economia

Parlamento alemão aprova extensão de resgate grego

Proposta obteve a maioria mais ampla para qualquer pacote de resgate da zona do euro até agora na câmara


	Ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble: ele tem dito que não será permitido a Atenas que "chantageie" seus parceiros da zona do euro
 (Kai Pfaffenbach/Reuters)

Ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble: ele tem dito que não será permitido a Atenas que "chantageie" seus parceiros da zona do euro (Kai Pfaffenbach/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 08h17.

Berlim - O Parlamento da Alemanha aprovou a extensão do resgate da Grécia nesta sexta-feira, após o ministro das Finanças, Wolfgang Schaeuble, que tem expressado dúvidas sobre a confiabilidade da Grécia, ter dito que não será permitido a Atenas que "chantageie" seus parceiros da zona do euro.

Com 542 parlamentares votando a favor, incluindo quase todos da coalizão da chanceler Angela Merkel mais o Partido Verde, de oposição, a proposta obteve a maioria mais ampla para qualquer pacote de resgate da zona do euro até agora na câmara de 631 assentos.

A votação na Bundestag era o único grande obstáculo parlamentar para uma extensão de quatro meses ao programa de resgate para o país mais endividado no bloco de moeda única.

Schaeuble havia pedido ao Parlamento, mais cedo, que tomasse uma decisão que ele reconheceu ser difícil, aprovando a extensão do resgate grego.

O ministro pediu à câmara baixa do Parlamento senso de responsabilidade para a Europa.

"Nós alemães deveríamos fazer tudo para manter a Europa unida o máximo que pudermos e mantê-la unida de novo e de novo", disse Schaeuble antes da votação.

Falando sobre os receios públicos na Alemanha sobre dar mais concessões à Grécia, Schaeuble afirmou que nenhuma nova ajuda financeira está em jogo.

"Não estamos falando sobre novos bilhões para a Grécia, não estamos falando sobre qualquer mudança a esse programa-- em vez disso, trata-se de fornecer tempo extra para encerrar com sucesso esse programa", disse ele, acrescentando que solidariedade entre membros do bloco de moeda única "não significa que você pode chantagear um ao outro".

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