Economia

Paris e Berlim preparam New Deal contra desemprego de jovens

O plano consiste em dar créditos às empresas que contratarem esses jovens


	O ministro do emprego, Michel Sapin, e sua colega alemã Ursula von der Leyen: o plano foi batizada de "New Deal para a Europa" em referência ao "New Deal" dos anos 1930
 (Patrick Hertzog/AFP)

O ministro do emprego, Michel Sapin, e sua colega alemã Ursula von der Leyen: o plano foi batizada de "New Deal para a Europa" em referência ao "New Deal" dos anos 1930 (Patrick Hertzog/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 11h23.

Berlim - Paris e Berlim querem apresentar no fim do mês um plano comum para lutar contra o desemprego dos jovens que assola a Europa dando créditos às empresas que os contratarem, informa nesta segunda-feira o jornal alemão Rheinische Post.

A iniciativa comum do ministro do Emprego francês, Michel Sapin, e de sua colega alemã, Ursula von der Leyen, batizada de "New Deal para a Europa" em referência ao "New Deal" dos anos 1930 do presidente americano Franklin D. Roosevelt, será apresentada em uma coletiva de imprensa em Paris no dia 28 de maio, um encontro organizado pelo investidor filantropo germano-americano Nicolas Berggruen, segundo o jornal.

Os ministros das Finanças Pierre Moscovici e Wolfgang Schauble também participarão, segundo o jornal, que se apoia em "fontes próximas aos governos e a organizadores da conferência".

O plano, ao qual se somam "empresas importantes", segundo o Rheinische Post, prevê que o Banco Europeu de Investimentos (BEI) entregará créditos "no valor de vários bilhões" às empresas que se comprometerem a contratar e formar os jovens.

A União Europeia já entrou em acordo para entregar 6 bilhões de euros até 2020 para lutar contra o desemprego dos jovens, uma praga que afeta um em cada dois jovens na Espanha.

O "New Deal" permitiria exercer um "efeito alavanca" sobre esta quantidade, escreve o Rheinische Post, e serviria de garantia perante o BEI, que pode, assim, conseguir até dez vezes mais, ou seja, 60 bilhões de euros, para emprestá-los às empresas envolvidas.

O presidente do BEI é o alemão e ex-secretário de Estado Werner Hoyer.

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