Economia

Parcela de lojas com estoques adequados em SP cai para 56,4%

Em março, o porcentual de lojas com excesso de produtos subiu de 28,2% para 29,5%

Comércio: a proporção de lojistas com estoques abaixo do ideal foi reduzida de 14,8% para 13,6% (Dado Galdieri/Bloomberg)

Comércio: a proporção de lojistas com estoques abaixo do ideal foi reduzida de 14,8% para 13,6% (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de março de 2018 às 16h01.

São Paulo - A parcela de lojas da capital paulista com estoques considerados adequados caiu ligeiramente para 56,4% em março, após atingir 56,5% em fevereiro, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Esse nível, ressalta a entidade, está abaixo da média histórica pré-crise, que era de 60%.

Em março, o porcentual de lojas com excesso de produtos subiu de 28,2% para 29,5%, enquanto a proporção de lojistas com estoques abaixo do ideal foi reduzida de 14,8% para 13,6%.

Numa escala que vai de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total), o índice da FecomercioSP que mede a adequação dos estoques no varejo de São Paulo teve queda de 113,5 pontos em fevereiro para 113,3 pontos em março, o que a federação considerou como estabilidade. Em março de 2017, o índice estava bem mais baixo, em 98,9 pontos.

"A estabilidade registrada em março não indica que o ajuste no volume de mercadorias estocadas tenha sido interrompido, muito pelo contrário, ele deve prosseguir pelos próximos meses, em decorrência das vendas do varejo, que seguem crescendo ao ritmo de 3% a 4% na comparação interanual", analisa a assessoria econômica da FecomercioSP.

Contudo, a entidade diz que é importante ter cautela nas análises, principalmente quando há momentos como o atual, de uma "parada técnica" no processo de adequação, explica a FecomercioSP.

"Por enquanto, os indicadores de vendas, confiança, produção, setor externo e emprego levam à expectativa por dias melhores e, portanto, um aprofundamento do ajuste de estoques, que, apesar de estarem em padrões muito melhores do que no ano passado, ainda devem evoluir até a metade do ano", finaliza.

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