Economia

Paraná pede inclusão de obras no PAC 2

Curitiba – O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, recebeu hoje (12), em Curitiba , uma relação com as principais obras de infraestrutura urbana e social que o Paraná deseja que sejam incluídas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O documento foi elaborado por presidentes de 15 entidades paranaenses que integram o Fórum […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Curitiba – O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, recebeu hoje (12), em Curitiba , uma relação com as principais obras de infraestrutura urbana e social que o Paraná deseja que sejam incluídas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

O documento foi elaborado por presidentes de 15 entidades paranaenses que integram o Fórum Permanente Futuro 10, criado com base no resultado de debates realizados regionalmente em nove cidades do interior do estado.

As obras são consideradas as mais necessárias do Paraná e estão orçadas em aproximadamente R$ 6,6 bilhões. Abrangem investimentos nos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário, numa proposta dividida em três partes: os gargalos da infraestrutura, o comparativo entre as obras prioritárias e que já foram incluídas no PAC e as obras não incluídas.

O ministro considerou as propostas viáveis, disse que uma parte da solicitação já foi atendida e há outras reivindicações que serão discutidas. Paulo Bernardo aproveitou a presença das lideranças que integram o fórum para fazer um relato sobre os investimentos já realizados pelo governo federal envolvendo o PAC.

São 643 bilhões, somando todos os projetos, disse o ministro. Lembrou que quando o programa foi lançado esse montante era de R$ 504 bilhões, depois foram incluídos novos projetos. De acordo com o ministro, o PAC 2 terá que além de alocar recursos, terá que investir em projetos e superar problemas como a demora em licitações e em relação às licenças ambientais.

Dentre as propostas entregues por lideranças paranaenses, estão as obras para o modal ferroviário que incluem a construção de uma nova linha para atender o trecho entre Curitiba e Paranaguá. A alegação é de que o trecho atualmente em uso foi construído em 1885 com a finalidade principal de transportar passageiros, e não cargas. É um trecho sinuoso, o que reduz a capacidade de tráfego. Este trecho tem capacidade de operar apenas 30% do volume de granéis do Paraná.
 

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