Doença foi diagnosticada em bovinos de uma propriedade a cerca de 30 quilômetros do foco notificado em setembro do ano passado (AFP)
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 15h42.
Curitiba - Equipes paranaenses de fiscalização sanitária vão trabalhar 24 horas nos postos de inspeção da área de fronteira para evitar a entrada de gado com aftosa no país. Além disso, o governo vai montar barreiras nas principais vias entre o Paraná, Mato Grosso do Sul, o Paraguai e a Argentina, bem como visitar propriedades que possam estar expostas a risco ou suspeitas de foco de aftosa.
O governo paranaense comunicou no início da noite de ontem (3) que todas as medidas serão tomadas em função da notificação de um novo caso da doença no Paraguai. A aftosa foi diagnosticada em bovinos de uma propriedade na localidade de Aguaray Amistad, no Departamento de San Pedro, a cerca de 30 quilômetros do foco notificado em setembro de 2011.
A Divisão de Sanidade Animal da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento estará alerta para que as cargas das espécies suscetíveis (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos) que entrem no Paraná sejam vistoriadas com prioridade. A movimentação de bovinos deverá estar devidamente registrada no cadastro da divisão.
Autoridades sanitárias do Paraná e de Mato Grosso do Sul, que já está mobilizando forças policias e o Exército para também reforçar a vigilância no trânsito de animais, vão trabalhar de forma integrada com o governo federal.
O Paraná encerrou há cerca de mês uma campanha de vacinação que imunizou aproximadamente 97% do rebanho e trabalha com o propósito de se tornar livre da aftosa, sem vacinação, até 2013.