Economia

Para Templeton, País tem oportunidades em transportes

As áreas de saúde, indústria e infraestrutura foram cidades pelo presidente da gestora de fundos como as mais atraentes no momento


	Mark Mobius, presidente da Templeton, afirmou que as pequenas e médias empresas do setor de infreaestrutura em expansão no Brasil são uma grande oportunidade

Mark Mobius, presidente da Templeton, afirmou que as pequenas e médias empresas do setor de infreaestrutura em expansão no Brasil são uma grande oportunidade

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 17h30.

Londres - Alvo de críticas de investidores e analistas, o Brasil recebeu um voto de confiança nesta segunda-feira. Mark Mobius, presidente da gestora Templeton Emerging Markets Group, listou o País como uma das apostas da equipe da gigante de investimentos especializada em emergentes. As oportunidades brasileiras estariam nas pequenas e médias empresas ligadas ao setor de infraestrutura.

"Para a nossa equipe, algumas das oportunidades mais interessantes para investir estão em pequenos negócios e empresas em crescimento na China, Sudeste da Ásia (especialmente no Vietnã) e no Brasil. Em termos gerais, investimentos em áreas como saúde, indústria e infraestrutura podem ser particularmente atraentes no momento", diz Mobius em texto publicado nesta segunda-feira no blog da gestora.

Mobius cita que as possibilidades em cada um dos três mercados dependem da atual situação de cada país. Para o Brasil, a aposta é a infraestrutura. "As oportunidades de investimento dependem em grande medida do nível de desenvolvimento de cada país e dos setores em que o desenvolvimento econômico de cada país é centrado", diz. "Por exemplo, o foco atual do Brasil é fortemente a construção de novas rodovias e ligações de transporte."

Em outros mercados, o presidente da Templeton vê outras possibilidades. Na Índia, menciona "a rápida expansão das indústrias de saúde e produtos farmacêuticos". Na Indonésia, descreve, o setor mais atraente é o de consumo. "No entanto, como em qualquer investimento, é preciso fazer a análise empresa por empresa e país por país."

Em todos esses mercados, o gestor defende o investimento em pequenas e médias empresas que podem fazer no futuro uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). "Economias emergentes tendem a ter taxas de crescimento mais elevadas. Nós acreditamos que há uma grande oportunidade inexplorada nestas pequenas e médias empresas que estão em expansão ou em estágio pré-IPO", diz Mobius. "Como investidores de longo prazo dos mercados emergentes, vemos esse mar de empresas menores como um local com potencial."

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