Economia

Para Renzi, saída da Grécia da zona do euro seria um erro

Em entrevista coletiva em Bruxelas, o político social-democrata indicou que "está claro que estamos muito perto de um acordo"


	O premier da Itália, Matteo Renzi: "Isto seria um erro não para a Itália, mas para a Europa"
 (Sergei Karpukhin/AFP)

O premier da Itália, Matteo Renzi: "Isto seria um erro não para a Itália, mas para a Europa" (Sergei Karpukhin/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 12h14.

Bruxelas - O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, assegurou nesta sexta-feira que a saída da Grécia da zona do euro seria "um erro para a Europa" e considerou que é possível chegar a um acordo na reunião do Eurogrupo que acontecerá no sábado.

Em entrevista coletiva após a cúpula de líderes da União Europeia (UE) em Bruxelas, o político social-democrata indicou que "está claro que estamos muito perto de um acordo" e disse acreditar que no Eurogrupo de amanhã pode haver um compromisso com a Grécia.

Questionado sobre a saída da Grécia do euro, Renzi disse que há países, não necessariamente os maiores da UE, como a Alemanha, que gostariam de um "grexit".

"Isto seria um erro não para a Itália, mas para a Europa", acrescentou o primeiro-ministro da Itália, que disse que seu país já não está sob risco de contágio, por isso que assegurou não estar preocupado com ele se eventualmente a Grécia abandonar a moeda única.

"Os gregos nos disseram que deram passos. Parece que o acordo está perto. Espero e confio, não tanto como italiano, mas como europeu, de que haverá um acordo antes do domingo", sustentou.

"Necessitamos do esforço de todos", acrescentou Renzi.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaEuropaGréciaPiigsUnião EuropeiaZona do Euro

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025