Economia

Para Patriota, acordo automotivo com México foi adequado

Segundo o ministro, era importante para o Brasil uma solução favorável ao setor de autopeças, que registra um saldo positivo na balança comercial com o México

Patriota disse também que o parceiro comercial é um dos grandes investidores no Brasil e que seria importante garantir o aprofundamento dessas relações (Telam/ABr)

Patriota disse também que o parceiro comercial é um dos grandes investidores no Brasil e que seria importante garantir o aprofundamento dessas relações (Telam/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2012 às 16h18.

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse, hoje, que as mudanças no acordo automotivo entre Brasil e México foram consideradas "satisfatórias para os dois lados". Segundo o ministro, era importante para o Brasil uma solução favorável ao setor de autopeças, que registra um saldo positivo na balança comercial com o México.

Patriota disse também que o parceiro comercial é um dos grandes investidores no Brasil e que seria importante garantir o aprofundamento dessas relações. Por conta disso foi discutida a possibilidade de reativar a Comissão Binacional que trata de questões nas áreas econômica, de educação e tecnologia.

Os países também acertaram a visita de missões empresariais dos dois lados para analisar novas possibilidades de investimentos. "A relação com o México é muito mais ampla e continua crescendo", falou Patriota.

Veículos pesados

Embora não haja prazo para definir a inclusão de veículos pesados no acordo automotivo com o México, Patriota espera que isso possa ocorrer o mais breve possível. O Itamaraty reconhece, no entanto, que a adequação às normas ambientais e de padronização dificultam a exportação desse tipo de veículo por parte do Brasil.

Em relação ao aumento na exigência de conteúdo regional nos veículos leves, o governo brasileiro disse que essa é uma discussão que deverá ser feita também junto ao setor privado. Um dos objetivos do acordo assinado ontem é tentar alcançar um porcentual de 45% de conteúdo regional, o que vai depender da capacidade de produção das empresas dos dois países.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaAutoindústriaImportaçõesComércio exteriorIndústriaMéxico

Mais de Economia

Milei afirma que Argentina está negociando novo empréstimo com o Tesouro dos Estados Unidos

Sindicato convoca assembleias regionais contra mudança no estatuto do IBGE

Operação Cadeia de Carbono ataca fraudes já estruturadas no país, diz ministro Fernando Haddad

Receita deflagra operação contra lavagem de dinheiro e fraudes no setor de combustíveis