Economia

Para Fecomercio, governo corrigiu um "erro" sobre IOF

Na avaliação da entidade, a equipe econômica usou o "artificialismo" da tributação para conter a valorização do real em relação ao dólar

Segundo o chefe do departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, o resultado de novembro será impactado pelo processo de depreciação cambial (Divulgação/Banco Central)

Segundo o chefe do departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, o resultado de novembro será impactado pelo processo de depreciação cambial (Divulgação/Banco Central)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2012 às 19h23.

São Paulo - A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FecomercioSP) avaliou nesta quinta-feira que a decisão do governo de reduzir de cinco para dois anos o prazo para a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% para empréstimos no exterior, representa "a correção de um erro".

Na avaliação da entidade, a equipe econômica usou o "artificialismo" da tributação para conter a valorização do real em relação ao dólar, mas essa opção se mostrou equivocada no momento em que o fluxo de dólares diminuiu e a divisa americana passou a se valorizar.

Em nota, a Federação disse ainda que espera que a reversão dessa decisão evite outras surpresas indesejáveis em relação à inflação.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralEmpréstimosImpostosIOFLeãoMercado financeiro

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025