Economia

Para Fecomercio, corte de juro deve aquecer economia

Entidade destaca que os efeitos do novo corte na taxa básica de juros só começarão a ser notados entre o fim de 2012 e o começo de 2013

Diretores do Copom (Agência Brasil)

Diretores do Copom (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 21h27.

São Paulo - O corte de mais 0,5 ponto porcentual na taxa Selic, para 8% ao ano, favorece o aquecimento da economia sem o risco de gerar inflação futura. A opinião é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que considera acertado o movimento do Banco Central, apesar de destacar que os efeitos do novo corte na taxa básica de juros só começarão a ser notados entre o fim de 2012 e o começo de 2013.

Em nota distribuída à imprensa, a FecomercioSP destaca que, além de combater a desaceleração da economia nacional, a nova queda da Selic deverá enfrentar a sobrevalorização do dólar sobre o real. "Apesar da taxa básica de juros ter atingido o menor patamar histórico desde que passou a ser usada como instrumento de política monetária para o controle da inflação, em março de 1999, permanece elevada para os padrões internacionais", pondera a entidade.

De acordo com a FecomercioSP, o novo corte na Selic possibilita que o governo "continue pressionando as instituições financeiras para a redução dos juros ao consumidor final", o que deve fortalecer o comércio e aquecer a economia nacional.

Para o segundo semestre, a expectativa da entidade é que o BC continue realizando cortes, encerrando o ano com a Selic em 7,5%.

ACSP e Facesp

O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, afirmou que o corte de 0,50 ponto porcentual na taxa Selic, para 8% ao ano, é uma "medida positiva", mas "insuficiente" para acelerar o ritmo de crescimento da economia.

Assim, a expectativa da entidade é de que novas reduções ocorram nas próximas reuniões (do Copom), tendo em vista o "fraco desempenho da atividade econômica, especialmente da indústria, a continuidade da incerteza no cenário externo e a trajetória de queda da inflação".

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