Economia

Para economistas, crescimento do Brasil será de 1% em 2012

O pessimismo dos analistas também se estendeu a 2013, ano em que os economistas esperam um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,4%


	Notas de Real: o Banco Central prevê que a inflação deste ano será de 5,2 % e que descerá 4,9% em 2013
 (SXC.hu)

Notas de Real: o Banco Central prevê que a inflação deste ano será de 5,2 % e que descerá 4,9% em 2013 (SXC.hu)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 14h00.

Rio de Janeiro - Os economistas do mercado financeiro brasileiro reduziram a projeção para o crescimento do país em 2012 de 1,03% há uma semana até 1%, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central.

O pessimismo dos analistas também se estendeu a 2013, ano em que os economistas esperam um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,4%, abaixo da previsão de 3,5% feita uma semana antes no boletim Focus.

Os analistas consultados semanalmente pelo Banco Central vem reduzindo suas previsões para o crescimento econômico do país em 2012 e 2013 desde que o Governo admitiu, no início de mês, que a economia cresceu muito abaixo do esperado no terceiro trimestre.

Segundo os dados oficiais, o PIB cresceu apenas 0,6% no terceiro trimestre frente ao segundo, muito abaixo da expansão de 1,2% esperada pelo Governo e pelos analistas.

A nova projeção dos economistas para o crescimento econômico em 2012 é quase a metade da esperada pelo Ministério da Fazenda (2%).

Se tal previsão for confirmada, o Brasil sofrerá em 2012 seu pior resultado desde 2009, quando a economia retraiu 0,3% como consequência da crise internacional.

A nova projeção confirma a tendência à desaceleração do Brasil que, após crescer 7,5% em 2010, só expandiu 2,7% no ano passado.

Além de reduzir a previsão para o PIB, os economistas elevaram a projeção para a inflação em 2012 de 5,58% há uma semana até 5,6%.

Além disso, eles também elevaram a projeção para a inflação em 2013 de 5,4% até 5,42%.

Em ambos os casos, a inflação seria menor que a de 2011, que foi de 6,5%, e estará dentro da meta do Governo de 4,5% anual para os dois anos, embora com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que permite que a taxa chegue até 6,5%.

O Banco Central prevê que a inflação deste ano será de 5,2 % e que descerá 4,9% em 2013. 

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