Economia

Para Dilma, candidatura da África do Sul ao FMI seria positiva

A afirmação foi feita em conversa telefônica com o presidente sul-africano Jacob Zuma

A conversa, que ocorreu às 15h e durou cerca de 10 minutos, ocorreu em meio à sucessão da presidência do Fundo Monetário Internacional  (Agência Brasil)

A conversa, que ocorreu às 15h e durou cerca de 10 minutos, ocorreu em meio à sucessão da presidência do Fundo Monetário Internacional (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 18h41.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff reforçou nesta quinta-feira, em conversa telefônica com o presidente sul-africano Jacob Zuma, a posição do Brasil de apoiar maior participação de países emergentes em organismos econômicos financeiros multilaterais.

A conversa, que ocorreu às 15h e durou cerca de 10 minutos, ocorreu em meio à sucessão da presidência do Fundo Monetário Internacional (FMI) após a saída do diretor-gerente da entidade, Dominique Strauss-Kahn, envolvido em um escândalo sexual.

Dilma e Zuma concordaram que países em desenvolvimento devem ter uma maior oportunidade no Fundo, informou o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena, mas que todo o processo de sucessão deve ser aberto, transparente, independentemente da nacionalidade do candidato.

Zuma disse à Dilma que a África do Sul está em processo de consultas informais com outros países do Brics --grupo que inclui também Rússia, Índia e China-- sobre o nome do ex-ministro de finanças sul-africano Trevor Manuel, "dentro da ideia de que um nome de um país emergente poderia angariar o apoio necessário ao Fundo," disse Baena.

Segundo o porta-voz, Dilma respondeu que o "Brasil está esperando que o quadro de candidaturas se consolide para tomar uma posição." "O nome é bem recebido, a medida que abre o leque de candidaturas," disse a presidente, segundo Baena.

São candidatos a diretor do FMI a ministra francesa de Finanças, Christine Lagarde, e o presidente do Banco Central mexicano, Agustín Carstens. Ambos foram recebidos esta semana pelo governo brasileiro, que ainda não anunciou quem apoiará.

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