Economia

Para Carvalho, 'Battisti' não afastará Brasil e Itália

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, destacou a importância da relação entre os dois países

Gilberto Carvalho, o próximo secretário-geral da Presidência no governo de Dilma Rousseff (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Gilberto Carvalho, o próximo secretário-geral da Presidência no governo de Dilma Rousseff (Antônio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 19h10.

Brasília - Ao falar na abertura do Seminário Internacional de Cooperação entre Brasil e Itália, no auditório do anexo do Palácio do Planalto, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, destacou a importância da relação entre os dois países e disse que nenhum problema poderá abalar esse entendimento. "Não há crise de Césare Battisti, não há crise econômica que vá nos afastar", declarou o ministro, ao se referir à polêmica da extradição do ex-ativista político pedida pela Itália e negada pelo Brasil e à crise econômica que assola a União Europeia.

"Por mais dificuldades que nós tenhamos, neste momento, há uma relação muito profunda entre Brasil e Itália, que é diferente de qualquer outra relação", afirmou Carvalho, que, em seguida, brincou: "Nós estamos condenados a nos dar bem porque nós somos muito mais do que uma família. Por mais que queiramos brigar, não vamos brigar".

Depois de lembrar que o Brasil é o país que mais abriga descendentes italianos no mundo, Gilberto Carvalho lembrou também a importância da participação daquele país na formação do movimento sindical brasileiro. "Se o presidente Lula estivesse aqui ele poderia testemunhar a vocês o quanto o nosso novo sindicalismo aprendeu com as centrais sindicais italianas e o quanto da implementação dos sindicatos nas fábricas nós copiamos", disse ele, ao salientar que muito da luta sindical brasileira se deve à imigração italiana dos primeiros operários que vieram para cá. E completou: "Nós bebemos nesta fonte italiana".

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