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Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2010 às 11h51.
Atenas - "Nem violência, nem pedras vão nos tirar da recessão, mas só criar mais problemas", advertiu hoje no Parlamento o primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, um dia depois da morte de três funcionários de bancos em Atenas durante um incêndio provocado durante a greve geral.
Durante o debate sobre o plano de austeridade trienal, avaliado em 30 bilhões de euros, que é a condição para que a Grécia possa ser resgatada por seus sócios europeus e pelo Fundo Monetário Internacional, Papandreou ressaltou a necessidade de isolar os violentos protestos.
Disse que entendia a raiva que produz a tragédia causada pela irresponsabilidade e os roubos que estão sendo divulgados diariamente, em alusão à herança recebida do anterior Governo conservador sobre a maltratada situação econômica do país.
"Não pediríamos sacrifícios se não tivesse precedido tal roubo", disse Papandréu, após reconhecer que "todos os que governaram à Grécia têm a culpa da situação atual".
O líder declarou que "quando a Comissão Europeia (CE) publicou os números reais da economia em abril, acabou a possibilidade da Grécia de pedir créditos nos mercados".