Economia

Países que anunciaram embargo somam 34% das exportações de carne

China, Chile e Coreia do Sul anunciaram a suspensão da compra de carne brasileira e a União Europeia suspendeu a compra de quatro empresas

Exportações: de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), as exportações brasileiras de carne bovina congelada, fresca ou refrigerada somaram US$ 4,344 bilhões no ano passado (Germano Luders/Exame)

Exportações: de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), as exportações brasileiras de carne bovina congelada, fresca ou refrigerada somaram US$ 4,344 bilhões no ano passado (Germano Luders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de março de 2017 às 18h55.

Última atualização em 20 de março de 2017 às 22h37.

Brasília - Os três países que anunciaram embargo à carne brasileira, juntamente com a União Europeia, responderam por 34,24% das exportações de carne bovina e 20,16% das de frango em 2016.

Até agora, China, Chile e Coreia do Sul anunciaram a suspensão da compra de carne brasileira e o bloco europeu suspendeu a compra de quatro empresas.

De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), as exportações brasileiras de carne bovina congelada, fresca ou refrigerada somaram US$ 4,344 bilhões no ano passado.

Principal importador do produto brasileiro, a China respondeu por 16,71% deste total, com gastos de US$ 702,7 milhões.

A União Europeia comprou 11,24% do total, com gastos de US$ 488,141 milhões.

Em seguida está o Chile, que ocupa a nona posição no ranking de compradores de carne em geral e importou 6,81% do total vendido ao exterior (US$ 296 milhões).

A Coreia do Sul respondeu por apenas 0,01% das exportações de carne bovina, com gastos de US$$ 641 mil.

No caso da carne de frango, o total exportado em 2016 foi de US$ 5,946 bilhões.

A China sozinha comprou 14,45% do total, com gastos que somam US$ 859,482 milhões.

Já a Coreia do Sul foi responsável por 2,85% das exportações do produto (US$ 165,565 milhões).

O bloco europeu comprou 1,97% do total (US$ 117,082 milhões) e o Chile respondeu por apenas 0,88% do total (US$ 52,470 milhões).

 

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