Economia

Países emergentes precisam de US$ 1 tri para infraestrutura

O dado consta de um comunicado de várias organizações financeiras mundiais emitido nesta quinta-feira


	O secretário do Tesouro americano Lew ao lado do secretário do Tesouro australiano Hockey durante uma conferência no início da reunião do G20 em Cairns
 (REUTERS/Lincoln Feast)

O secretário do Tesouro americano Lew ao lado do secretário do Tesouro australiano Hockey durante uma conferência no início da reunião do G20 em Cairns (REUTERS/Lincoln Feast)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 06h01.

Brisbane .- O déficit em infraestrutura nos países emergentes e em desenvolvimento é de US$ 1 trilhão anuais, segundo um comunicado de várias organizações financeiras multilaterais emitido nesta quinta-feira no contexto da Cúpula do G20.

"É vital que nós, os bancos multilaterais, trabalhemos juntos para enfrentar o déficit em infraestrutura de US$ 1 trilhão nas economias emergentes e em vias de desenvolvimento", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em comunicado de imprensa.

A declaração foi assinada pelos diretores do Banco Africano de Desenvolvimento, do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento, do Banco Europeu de Investimentos, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, do Banco Islâmico de Desenvolvimento, do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

Os órgãos financeiros multilaterais pediram maiores esforços para se encontrar novas fontes de financiamento para os projetos de infraestrutura e parabenizaram os esforços da Austrália como encarregada da presidência do G20 deste ano, assim como a Iniciativa Mundial em Infraestrutura desse bloco.

Além disso, os diretores financeiros mundiais lembraram que a infraestrutura "é essencial para a luta contra a pobreza e para promover o desenvolvimento inclusivo", assim como enfatizaram sua contribuição anual, de mais de US$ 130 bilhões, em financiamento para esse setor.

Os líderes do G20 se reunirão no fim de semana em Brisbane com o objetivo de impulsionar o crescimento mundial em 2% acima das previsões até 2018, assim como para promover o emprego de qualidade, entre outros.

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