Economia

Brasil será o 3º maior mercado de automóveis, diz Pimentel

Ministro de Dilma disse que o novo regime automotivo divulgado pelo governo vai trazer para o mercado carros mais modernos, econômicos e baratos


	Segundo Fernando Pimentel, entre oito e nove indústrias já se inscreveram para obter os benefícios do novo regime automotivo, entre empresas europeias e asiáticas
 (Marcelo Spatafora)

Segundo Fernando Pimentel, entre oito e nove indústrias já se inscreveram para obter os benefícios do novo regime automotivo, entre empresas europeias e asiáticas (Marcelo Spatafora)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2012 às 10h54.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou nesta quinta-feira que, em breve, o Brasil será o terceiro maior mercado de veículos do mundo. Atualmente, o país está na quarta posição, atrás dos Estados Unidos, da China e do Japão. "Um mercado desse tamanho tem de estar à altura do consumidor brasileiro", afirmou o ministro durante entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da EBC.

Pimentel disse que o novo regime automotivo divulgado pelo governo vai trazer para o mercado carros mais modernos, econômicos e baratos, cadeias mais densas e maior conteúdo local e regional. "Isso tudo dará um regime moderno, dos mais adequados para a indústria automobilística".

Segundo Pimentel, entre oito e nove indústrias já se inscreveram para obter os benefícios do novo regime automotivo, entre empresas europeias e asiáticas. A primeira a ser habilitada deve ser a Nissan, disse.

Ele avaliou que há uma grande expectativa por parte dos consumidores e das indústrias em relação à prorrogação ou não da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos. O benefício acaba no dia 31 deste mês. "Ainda não temos isso definido. O Ministério da Fazenda está trabalhando nessa questão", afirmou.

Pimentel ressaltou que, em agosto, a indústria cresceu em nove regiões, de um total de 14 locais pesquisados, segundo o IBGE. "Pode ser que não sejam necessárias medidas tão profundas quanto às que adotamos antes. Peço que aguardemos um pouco", afirmou.

Ainda assim, o ministro destacou que o governo federal trata o crescimento econômico como prioridade. "Tudo que está sendo feito no âmbito do Brasil Maior tem a intenção de regionalizar e descentralizar o crescimento econômico."

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