Brasil quer descentralizar produção de gás; veja quem domina
Com leilão desta quinta (28), país dá um grande passo rumo à descentralização da indústria. Hoje, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santos produzem metade do gás nacional
Novas fronteiras (Germano Lüders/EXAME.com)
Vanessa Barbosa
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 16h05.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h23.
São Paulo - A 12ª Rodada de Licitações da ANP, realizada nesta quinta-feira, busca descentralizar a produção de gás natural do país, que hoje se concentra na região Sudeste. Rio de Janeiro, Espírito Santos e São Paulo são responsáveis por metade da produção nacional de gás convencional. Com a expansão da indústria para o Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste, o governo espera desenvolver o potencial dessa fonte energética em terra, onde se encontram 16% das reservas totais de gás natural do país. O restante está todo em mar. O leilão também inaugura a busca brasileira pelo polêmico gás de xisto. Segundo estimativas da Agência Internacional de Energia, o país tem uma das 10 maiores reservas de gás não convencional do mundo Extraído de rochas, o gás de xisto faz os Estados Unidos sonhar com sua autossuficiência energética, mas também dá sinais de que os problemas ambientais associados à técnica de fraturação hidráulica (no inglês, “fracking”) não devem ser ignorados.
Objetivo é ajudar o Ministério de Desenvolvimento Social a identificar os municípios com maior insegurança alimentar e aperfeiçoar estratégia para tirar o país do Mapa da Fome da ONU
O secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, afirmou que se nenhum outro caso for diagnosticado nos próximos 28 dias, em tese, o país estará livre da gripe aviária
Para 2026, o governo estimou um crescimento de 2,5%. E para os anos de 2027, 2028 e 2029 a projeção é de que a geração de riquezas no país registre expansão 2,6%