Economia

País precisa de estímulo forte e imediato, diz BC britânico

Haldane disse que o Banco da Inglaterra precisa criar um "pacote de medidas de afrouxamento da política monetária mutuamente complementar"


	Banco Central britânico: Esta resposta monetária, se é para fortalecer as expectativas e a confiança, eu acho que precisa ser apresentada pronta e fortemente"
 (Adrian Pingstone/Wikimedia Commons)

Banco Central britânico: Esta resposta monetária, se é para fortalecer as expectativas e a confiança, eu acho que precisa ser apresentada pronta e fortemente" (Adrian Pingstone/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2016 às 11h04.

Londres - O banco central britânico precisa agir "pronta e fortemente" para estimular a economia e elevar a confiança, disse nesta sexta-feira o economista-chefe do Banco da Inglaterra, Andrew Haldane, um dia depois de a autoridade monetária surpreender os mercados ao não cortar os juros.

Em seu primeiro discurso desde a decisão britânica no mês passado de deixar a União Europeia (UE), Haldane disse que o Banco da Inglaterra precisa criar um "pacote de medidas de afrouxamento da política monetária mutuamente complementar" a tempo da reunião de 4 de agosto.

"Esta resposta monetária, se é para fortalecer as expectativas e a confiança, eu acho que precisa ser apresentada pronta e fortemente. Por prontamente quero dizer no próximo mês", disse ele.

A libra caiu quase um centavo em relação ao dólar após o discurso, revertendo parte dos ganhos obtidos após a decisão surpresa na quinta-feira de manter os juros.

O banco de investimentos J.P. Morgan mudou sua previsão para a taxa de juros britânica após o discurso de Haldane, prevendo que o Banco da Inglaterra vai cortar os juros a zero no próximo mês, ao invés de para 0,25 por cento.

Acompanhe tudo sobre:BancosPaíses ricosEuropaReino UnidoFinançasBrexit

Mais de Economia

Lula diz que Brasil vai procurar outros mercados e não 'ficar chorando' por tarifaço dos EUA

Governo deve limitar taxa de desconto em vendas no VR e VA até o fim de agosto, diz Marinho

Trump diz que o Brasil tem sido 'parceiro comercial horrível'