Economia

País passará pela crise sem sentir nada, diz Lula

Em 2008, diante da crise econômica iniciada nos EUA, o presidente previu que, para o Brasil, a confusão nos mercados seria “uma marolinha”

Lula em cerimônia no palácio do Itamaraty: Para o presidente, as autoridades européias demoraram para tomar medidas após a crise de 2008 (.)

Lula em cerimônia no palácio do Itamaraty: Para o presidente, as autoridades européias demoraram para tomar medidas após a crise de 2008 (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Bernardo do Campo - O Brasil deverá atravessar a crise europeia "sem sentir absolutamente nada", previu ontem, em São Bernardo do Campo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Primeiro fico muito feliz. Nessa crise toda na Europa, o Brasil continua tranquilo, a nossa economia crescendo, inflação controlada. E penso que temos tudo para atravessar essa crise na Europa sem sentir absolutamente nada", disse Lula, depois de abrir a campanha nacional de vacinação dos idosos contra a gripe comum.

Em 2008, diante da crise econômica iniciada nos Estados Unidos, o presidente previra que, para o Brasil, a confusão nos mercados seria "uma marolinha". O presidente também afirmou que as autoridades europeias demoraram muito para tomar medidas após a crise de 2008, apesar de a Grécia já "estar na UTI". "Eu acho que eles estão demorando muito para tomar decisão, já faz algum tempo que a Grécia está na UTI, precisa dar logo um remédio", disse. "As pessoas não podem ficar regateando." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais sobre a crise

 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrise gregaCrises em empresasDados de BrasilEuropaGréciaPiigs

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto