Economia

País não pode conviver com taxas de juros desse tamanho, diz Líder do governo na Câmara

De acordo com José Guimarães, o debate foi ancorado por diversos líderes partidários

José Guimarães: "As autoridades monetárias também têm que contribuir com aquilo que saiu das urnas" (Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

José Guimarães: "As autoridades monetárias também têm que contribuir com aquilo que saiu das urnas" (Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às 15h00.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que um dos temas discutidos na reunião foi as altas taxas de juros no País. De acordo com ele, o debate foi ancorado por diversos líderes partidários.

"As autoridades monetárias também têm que contribuir com aquilo que saiu das urnas", declarou o líder aos jornalistas, após reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e partidos políticos. De acordo com ele, o Brasil não pode conviver com "taxas de juros desse tamanho".

"O País precisa discutir esse assunto BC e taxa de juros", comentou. Contudo, Guimarães disse que não foi discutido o texto do PSOL que propõe revogação da autonomia do BC.

O deputado destacou que a conversa foi para tratar os desafios do País e a retomada econômica. Uma das prioridades será, segundo ele, a reforma tributária. "Mesmo partidos independentes como Cidadania fizeram gesto muito forte no Conselho Político", comentou.

Segundo ele, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também estava na reunião, falou sobre as Medidas Provisórias (MPs) do Carf e do Coaf.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Correios acumulam déficit e governo estuda novas fontes de receita

Despesa com Previdência fecha 2024 com R$ 29,9 bilhões acima do estimado no Orçamento

Exclusivo: Bernard Appy, secretário da Reforma Tributária, é o entrevistado da EXAME desta sexta

Governo encerra 2024 com déficit de R$ 43 bilhões nas contas públicas, equivalente a 0,36% do PIB