Economia

País deve criar 1 milhão de vagas formais em 2018

Para a Pnad Contínua, a previsão é que a taxa média de desemprego fique em 12,4%, abaixo dos 12,7% esperados para 2017

A economia deve reaquecer contratações. E a reforma trabalhista pode trazer profissionais para a formalidade (Valdecir Galor/Reprodução)

A economia deve reaquecer contratações. E a reforma trabalhista pode trazer profissionais para a formalidade (Valdecir Galor/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de janeiro de 2018 às 10h14.

Última atualização em 14 de janeiro de 2018 às 10h22.

São Paulo - A melhora do mercado de trabalho deve seguir em 2018. A economia deve crescer mais, reaquecendo contratações. E a reforma trabalhista pode trazer profissionais para a formalidade, segundo especialistas.

Na projeção da Tendências Consultoria Integrada, o saldo positivo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) deve ficar em 1 milhão de vagas neste ano. Para a Pnad Contínua, a previsão é que a taxa média de desemprego fique em 12,4%, abaixo dos 12,7% esperados para 2017.

A explicação para uma queda tímida na Pnad Contínua decorre do movimento esperado de aumento da População Econômica Ativa (PEA). Com a melhora da economia, mais brasileiros devem voltar a buscar emprego, o que limita o recuo da taxa de desemprego.

O cenário do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) para a taxa de desemprego é igual ao da Tendências: desocupação média de 12,4% e 11,5% no último trimestre. "Há boa chance de o mercado de trabalho surpreender este ano", diz o pesquisador do Ibre/FGV Fernando de Holanda Barbosa Filho.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem visão mais otimista que a de especialistas consultados. Ele disse ontem que serão criadas cerca de 2,5 milhões de vagas formais em 2018.

Segundo o ministro, a "continuada divulgação" de bons indicadores da economia mostrará à população que o crescimento econômico seguirá, independentemente do rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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