Economia

Pagamento móvel baixará custos do varejo, diz ministro

"Hoje se gasta muito com as máquinas de cartão. Vai ser uma opção a mais. Isso vai forçar a redução de tarifas", disse o ministro,


	O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo: ministro afirmou que essa operação vai beneficiar principalmente pessoas que hoje não têm acesso ao sistema bancário
 (Elza Fiúza/Agência Brasil)

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo: ministro afirmou que essa operação vai beneficiar principalmente pessoas que hoje não têm acesso ao sistema bancário (Elza Fiúza/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 18h40.

Porto Alegre - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda-feira que as regras para pagamentos por meio de aparelhos móveis, como celulares, vão forçar a redução de tarifas, por exemplo, cobradas no aluguel das máquinas para as vendas feitas no cartão de crédito ou débito. "Hoje se gasta muito com as máquinas de cartão. Vai ser uma opção a mais. Isso vai forçar a redução de tarifas", disse o ministro, que afirmou não querer criticar os bancos.

Bernardo afirmou que essa operação vai beneficiar principalmente pessoas que hoje não têm acesso ao sistema bancário, mas que o objetivo final é bancarizar a população. O ministro disse que beneficiários da Previdência Social e do Bolsa Família, por exemplo, poderão optar por receber seus benefícios na forma de crédito no celular, se quiserem. "Os bancos vão ganhar, as operadoras vão ganhar, mas o objetivo é que a população seja beneficiada com mais essa opção", afirmou. O ministro participou da abertura do IV Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, em Porto Alegre.

Acompanhe tudo sobre:Comérciomeios-de-pagamentopagamento-via-celularPaulo BernardoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosVarejo

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês