Fernando Haddad: segundo o ministro da Fazenda, governo deve enviar ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei amplo. (Marcelo Justo/Flickr)
Repórter especial de Macroeconomia
Publicado em 3 de junho de 2025 às 08h56.
Última atualização em 3 de junho de 2025 às 12h24.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 3, que o pacote de medidas estruturais que será anunciado pelo governo ainda hoje terá um impacto fiscal maior do que o aprovado no fim do ano passado.
Segundo Haddad, as medidas foram apresentadas em reunião na última segunda-feira, 2, com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
"Eu acredito que o plano de voo está bom e até superior ao que fizemos no ano passado, com um alcance ainda maior. Do meu ponto de vista, [o pacote de medidas] dá uma estabilidade duradoura para as contas do próximo período", disse.
Haddad também afirmou que o pacote de medidas prevê o envio ao Congresso de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e de um projeto de lei amplo. A edição de uma Medida Provisória também está em debate.
"Nós conseguimos apresentar ponto por ponto daquilo que já tinha sido sugerido por alguns parlamentares, dentre os quais os próprios presidentes das duas Casas, já com uma estimativa de impacto nas contas públicas benéfico e estrutural. Ou seja, não é uma coisa para resolver 2025. Uma coisa que tem impacto duradouro ao longo do tempo. E hoje teremos uma reunião com o presidente da República bastante produtiva porque chegamos ao entendimento e há pequenos detalhes para serem arbitrados", disse.
O ministro da Fazenda afirmou que os detalhes das medidas serão divulgados após a reunião que ele terá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.