Economia

Pacote argentino prevê 400 bi de pesos para linha de crédito e bônus a trabalhadores

Governo argentino também promete redução de impostos para trabalhadores autônomos por seis meses

Massa: candidato à presidência também atua como Ministro da Economia na Argentina (Tomas Cuesta/Getty Images)

Massa: candidato à presidência também atua como Ministro da Economia na Argentina (Tomas Cuesta/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 28 de agosto de 2023 às 12h51.

Última atualização em 28 de agosto de 2023 às 12h52.

O ministro da economia da Argentina e candidato à presidência, Sergio Massa, detalhou em rede social como vai funcionar o pacote econômico divulgado pelo governo no domingo, 27. A medida vem após o desempenho do governista ter sido aquém do esperado nas primárias do país.

Dentre as medidas anunciadas, Massa confirmou que serão concedidos 400 bilhões de pesos em empréstimos, além de seis meses de redução de impostos para trabalhadores autônomos, com o Estado financiando suas dívidas em 50% para pequenas e médias empresas, ou 100% para micro empresas.

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Para quem recebe até 400 mil pesos mensais, o governo irá pagar um valor fixo de 60 mil pesos, em duas parcelas de 30 mil em outubro e novembro. Será concedido um reforço único de 25 mil pesos, pagos aos trabalhadores domésticos privados - aqueles que prestam serviços de limpeza e manutenção. Aos empregadores com rendimento até 2 milhões de pesos mensais, o Estado vai devolver 50% dos reforços.

Em suas redes sociais, o ministro e candidato à presidência também divulgou que impostos sobre a exportação de produtos agrícolas com valor industrial agregado serão excluídos temporariamente.

Além disso, ele espera investir US$ 770 milhões para financiar exportações, utilizando recursos do Banco Nación e do Banco de Inversión y Comercio Exterior (Bice).

Além disso, também foram anunciadas medidas para aposentados, ao setor agrário e grupos que dependem de programas do Estado.

Nesta segunda-feira, Sergio Massa participa de agenda no Brasil, e vai se encontrar com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, às 17h30, no Palácio do Planalto.
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