Economia

PAC terá R$ 7 bilhões a menos de investimentos em 2014

Na proposta de Lei Orçamentária, a previsão era de R$ 61,463 bilhões; agora, é de R$ 54,463 bilhões


	Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC 2: o governo também reduziu em R$ 13,3 bilhões a previsão de emendas de parlamentares
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC 2: o governo também reduziu em R$ 13,3 bilhões a previsão de emendas de parlamentares (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 12h01.

Brasília - O governo reduziu a previsão de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em R$ 7 bilhões, somando R$ 54,463 bilhões. Na proposta de Lei Orçamentária, a previsão era de R$ 61,463 bilhões.

O governo também reduziu em R$ 13,3 bilhões a previsão de emendas de parlamentares no Orçamento, que passou para R$ 6,462 bilhões.

O documento de programação orçamentária, divulgado há pouco pelo governo, informa ainda que a liberação de limite para as emendas individuais será de R$ 6,510 bilhões, sendo 50% na área da saúde.

Os ministérios do Planejamento e da Fazenda informaram ainda que a meta fiscal dos governo regionais em 2014 é de R$ 18,2 bilhões, o equivalente a 0,35% do Produto Interno Bruto (PIB). Já a meta fiscal do governo central é de R$ 80,8 bilhões, ou 1,55% do PIB.

A meta fiscal do setor público consolidado, que envolve governos federal e regionais, é de R$ 99 bilhões, o equivalente a 1,90% do PIB.

A dívida líquida do setor público deve cair de 33,8% em 2013 para 33,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, segundo o Ministério do Planejamento e o Ministério da Fazenda. Já a dívida bruta do Governo Geral deve variar de 57,2% do PIB, no ano passado, para 57,1% neste ano.

Energia

O governo não informou a previsão de gastos com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A escassez de chuvas e o maior uso das térmicas têm gerado discussões a respeito da necessidade de aumentar aportes do Tesouro Nacional à CDE.

No início deste mês, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que não haveria repasse para a tarifa ao consumidor. Ele disse que, "se for necessário", o Tesouro Nacional pode dar auxílio às distribuidoras de energia, além dos R$ 9 bilhões previstos no Orçamento para a CDE. "Daremos cobertura para esses problemas, de modo que isso não passe para a tarifa do consumidor final", afirmou na ocasião.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilOrçamento federalPAC – Programa de Aceleração do Crescimento

Mais de Economia

Milei afirma que Argentina está negociando novo empréstimo com o Tesouro dos Estados Unidos

Sindicato convoca assembleias regionais contra mudança no estatuto do IBGE

Operação Cadeia de Carbono ataca fraudes já estruturadas no país, diz ministro Fernando Haddad

Receita deflagra operação contra lavagem de dinheiro e fraudes no setor de combustíveis