Economia

PAC 2 prevê crescimento anual do PIB de 5,5% até 2014

Brasília - A fase 2 do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que o governo vai anunciar na próxima semana, deve se basear numa projeção de crescimento médio anual de 5,5% de 2011 a 2014 para a economia brasileira, segundo apurou a Agência Estado. O governo deve ainda manter em todo o período a […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Brasília - A fase 2 do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que o governo vai anunciar na próxima semana, deve se basear numa projeção de crescimento médio anual de 5,5% de 2011 a 2014 para a economia brasileira, segundo apurou a Agência Estado. O governo deve ainda manter em todo o período a meta de 3,33% do Produto Interno Bruto (PIB) para o superávit primário, a economia para pagamento dos juros da dívida pública. Porém, estuda também aumentar o volume de investimentos que pode ser abatido da meta de superávit para garantir as obras do PAC 2.

Até 2008, o nível permitido desses abatimentos era de 0,5% do PIB. Em 2009, o mecanismo foi elevado a 0,94% do PIB e, pela primeira vez, efetivamente utilizado, ainda que parcialmente. O nível previsto na reprogramação do Orçamento de 2010 é de 0,97% do PIB. Para o PAC 2, a tendência é manter a possibilidade de desconto em nível mais alto, como em 2009 e 2010, o que deve dar maior flexibilidade fiscal para executar as obras.

Com o PAC 2, o governo pretende elevar a taxa de investimento da economia de 18% do PIB previsto para 2010 para mais de 20% do PIB em 2013 e em torno de 21% do PIB em 2014. Essa elevação, nos cálculos da equipe econômica, é que vai aumentar o potencial de crescimento do Brasil dos atuais 4,5% a 5% ao ano para cerca de 5,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoIndicadores econômicosInvestimentos de empresasPAC – Programa de Aceleração do CrescimentoPIB

Mais de Economia

Estatais têm rombo de 7,2 bi em 2024, maior da história, e governo prepara mudança em empresas

Secretário do MME e presidente do Conselho da Petrobras deve ser indicado para dirigir a ANP

Fraudes do setor bancário são reproduzidas nas bets, aponta Serasa

FMI adverte sobre “futuro difícil” de baixo crescimento e alta dívida