Economia

Oxford Economics: emergentes devem ter aceleração econômica suave em 2020

Segundo a Oxford, o comércio de emergentes teve desempenho bem superior ao de países desenvolvidos entre 2000 e 2008, mas a diferença diminuiu

Emergentes: Oxford vê alguns fatores positivos para esses países (Catherine Falls Commercial/Getty Images)

Emergentes: Oxford vê alguns fatores positivos para esses países (Catherine Falls Commercial/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de novembro de 2019 às 10h21.

A Oxford Economics prevê que os países emergentes deverão experimentar uma aceleração econômica apenas suave em 2020, uma vez que há evidências de que essas nações estão cada vez mais sensíveis ao crescimento no restante do mundo e a entradas de capitais.

Na visão da consultoria, a visão de que emergentes vão se recuperar fortemente, apesar da desaceleração em economias desenvolvidas e na China, é "problemática".

"Fatores externos como demanda global, mudanças nas condições comerciais e fluxos de capitais, que explicam cerca de metade do crescimento dos emergentes desde 1975, estão se tornando mais importantes, à medida que os emergentes se integraram mais à economia global", afirmou a Oxford em nota.

Segundo a Oxford, o comércio de emergentes teve desempenho bem superior ao de países desenvolvidos entre 2000 e 2008, mas a diferença diminuiu bastante deste então. "Durante a recente desaceleração do comércio global, o comércio de emergentes tem sido mais fraco do que o de desenvolvidos", ressaltou.

A Oxford vê alguns fatores positivos para emergentes no próximo ano, incluindo a recente melhora nas condições financeiras. Por outro lado, a consultoria aponta que os fluxos de capitais para emergentes não cresceram muito e que a tendência de entradas no médio prazo não é favorável, o que implica "menor crescimento estrutural" nesses países.

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