Economia

Ovos de Páscoa estão 6,78% mais caros neste ano, diz FGV

A alta superou a inflação acumulada entre abril de 2013 e março de 2014 medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que ficou em 6,09%


	Ovos de Páscoa: maior variação foi observada no ovo número 21 (500 gramas), que aumentou 8,92%, passando de R$ 45,21 em 2013 para R$ 49,24 em 2014, em média
 (Mauro Holanda/Dedoc)

Ovos de Páscoa: maior variação foi observada no ovo número 21 (500 gramas), que aumentou 8,92%, passando de R$ 45,21 em 2013 para R$ 49,24 em 2014, em média (Mauro Holanda/Dedoc)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 16h31.

São Paulo - O preço do principal produto da comemoração de Páscoa subiu 6,78% quando comparado com os valores do ano passado, de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A alta superou a inflação acumulada entre abril de 2013 e março de 2014 medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que ficou em 6,09%.

Das sete capitais pesquisadas, o maior aumento foi registrado em Porto Alegre (7,70%), seguido por Belo Horizonte (7,57%), enquanto o menor ajuste ocorreu em Brasília (6,31%). Também participaram da pesquisa Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

A maior variação foi observada no ovo número 21 (500 gramas), que aumentou 8,92%, passando de R$ 45,21 em 2013 para R$ 49,24 em 2014, em média.

Nessa categoria, o chocolate mais caro é o da capital mineira, com média de preço de R$ 51,63. Já o mais barato ficou com os paulistas, com valor médio de R$ 46,80.

O menor aumento porcentual foi encontrado no ovo número 15 (250g), que passou a custar R$ 25,72, valor 5,58% superior à média de R$ 24,36 do ano passado.

Nessa faixa, Belo Horizonte também tem o produto mais caro, com média de preço de R$ 26,49. O mais barato ficou com os gaúchos, com valor médio de R$ 24,99.

Para o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre), André Braz, o ideal é o consumidor não deixar a compra para a véspera do domingo de Páscoa.

"No auge do feriado, os ovos mais procurados já foram vendidos e os que restam estão quebrados ou são mais caros", alerta. "Por isso, antecipar um pouco as compras pode ser uma boa estratégia."

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