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Para ouvidor, UE demorou a limitar carne brasileira por aftosa

Bruxelas - O corpo executivo da União Europeia deveria ter agido mais rapidamente para restringir as importações de carne brasileira depois de identificar um risco de febre aftosa no país no final de 2007, disse o principal corpo fiscalizador do bloco na terça-feira. Mas a Comissão Europeia estava correta em não dar atenção a pedidos por […]

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2010 às 09h02.

Bruxelas - O corpo executivo da União Europeia deveria ter agido mais rapidamente para restringir as importações de carne brasileira depois de identificar um risco de febre aftosa no país no final de 2007, disse o principal corpo fiscalizador do bloco na terça-feira.

Mas a Comissão Europeia estava correta em não dar atenção a pedidos por uma proibição geral das importações de carne do Brasil, uma vez que as falhas nos sistemas de controle da doença no país foram descobertas, disse o ouvidor da UE, P. Nikiforos Diamandouros.

Em comunicado, Diamandouros criticou a Comissão por "permitir a entrada na UE de importações de carne brasileira de 10 mil fazendas não-aprovadas entre fevereiro e março de 2008."

Restrições impostas em meados de março de 2008 significavam que apenas 412 fazendas brasileiras de gado tinham permissão para exportar para a UE.

No entanto, Diamandouros rejeitou um pedido de uma federação de organizações agrícolas britânicas e irlandesas de que a Comissão deveria ter imposto uma proibição completa contra a carne brasileira a partir de 2007, disse o comunicado.

O Brasil é o maior exportador de carne do mundo. A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta o gado e outros animais. A UE está atualmente livre da febre aftosa, mas permanece em risco de epidemias esporádicas, segundo a agência de segurança alimentar do bloco, como a que atingiu a Grã-Bretanha em 2007.

A Comissão deveria continuar suas inspeções regulares no Brasil e em outros países fora da UE para garantir que todas as exportações estejam de acordo com os padrões de saúde pública e animal necessários, concluiu o ouvidor. A Comissão não estava imediatamente disponível para comentar.

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